Afinal, como pode uma empresa que distribui energia para quase oito milhões de habitantes de repente se anunciar falida. Em conversa com alguns diretores da empresa, como o diretor de planejamento, Álvaro Bressan, ouvi muitas justificativas que segundo ele são reconhecidas até pelas esferas federais. Perdas de energia que podem chegar a 30%, instalação clandestina, os chamados “gatos”; inadimplência, custo operacional ou custo Amazônia, que todos sabemos ser uma região complexa para instalar e manter sistemas de energia. E temos ainda as tarifas que segundo os dirigentes da empresa, estão defasados há cerca de dois anos. Isso sem falar que o ICMS cobrado na conta da luz em nosso Estado é um dos maiores do Brasil o que faz a nossa tarifa elétrica das mais caras do Brasil.
Em minha fala durante o evento, cobrei do Ministério Público que levante a situação da empresa com toda a transparência e seriedade necessária a fim de podermos tomar decisões à nível de governo. Entendo que todos esses problemas que não podem nem devem servir de pretexto para postergar ações, a empresa tem de executar e concluir programas como Luz Para Todos, linhão para o Marajó e Calha Norte e tantos outros investimentos de forte caráter social.
Na semana que vem voltarei a tratar do assunto.
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