Sindicato do Trabalhadores e Trabalhadoras de Concórdia tem novo presidente

     Sindicato do Trabalhadores e Trabalhadoras de Concórdia tem novo presidente
 
 
Participei, no final de semana, do 6° Congresso do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Concórdia do Pará, com a
participação de centenas de pessoas que prestigiaram o evento e puderam discutir temas comuns como política agrária e sustentabilidade
solidária; produção agrícola como instrumento de alimentação do um povo;  políticas sociais voltadas para os jovens como  segurança,
lazer e educação no campo; organização e fortalecimento dos movimentos sociais com estímulo aos sindicatos da cidade e do campo, dentre
outros.

     À partir desses eixos, as pessoas presentes montaram grupos de Trabalhos  para apresentar novas propostas e necessidades como melhorar o transporte da produção, criar feiras para a comercialização da produção da agricultura familiar, abertura de novas  linhas de crédito, conscientizar as famílias para que não vendam suas terras e aumentar a produção para atender o mercado e  a merenda escolar.

     Durante o evento, foi eleito o novo presidente da entidade, que vinha sendo muito bem dirigido pela companheira Jaciara Cardoso. O nome escolhido para assumir a direção foi o do companheiro Manoel Conceição  Feio, que em sua fala prometeu seguir na luta do sindicato pela  melhoria da agricultura familiar, direitos das famílias que vivem no campo e todas as questões levantadas nas reuniões de grupos.

     O novo presidente da Fetagri, De Assis Soledade,  reconheceu que as velhas bandeiras de luta dos sindicatos rurais já não contemplam mais a realidade atual e que a valorização do trabalho no campo está estampada nos preços da produção, muito melhor que há uma década.
     De minha parte, entendo que a empresa Vale, que detém o forte da economia  no campo em toda aquela região, com o dendê,  hoje tem uma mentalidade mas aberta, valorizando a produção e alimentos consorciados à palma, para fechar parcerias com a agricultura familiar. Essa relação entre a empresa e os produtores , deve abrir diálogo  e apresentar propostas de apoio às entidades do campo, associações e cooperativas.  Na produção do mel, por exemplo, a Vale está desenvolvendo um sistema de doação de caixas completas  que podem beneficiar a produção regional das famílias.