As eleições de outubro e a participação popular

     As eleições de prefeitos e vereadores movimentam, atraem e envolvem mais a população brasileira que as demais eleições. A maioria dos municípios brasileiros não tem mais que cem mil habitantes e os candidatos a esses cargos são muito conhecidos ou são parentes, amigos próximos, colegas de trabalho ou de estudos, amigo de um amigo, radialista, esportista, enfim, convivem no nosso dia-a-dia.

     Por essas  razões, essas eleições são definidas mais pelo coração do que pela razão. Nas cidades com mais de duzentos mil eleitores a realidade não muda muito. Os candidatos que vão para o segundo turno dividem o apoio dos partidos que ficaram de fora e essa união de forças pode levar a à vitória um candidato menos qualificado que o seu oponente. Mas aí há que se respeitar a decisão soberana do eleitor que consolida o sistema democrático e a alternância do poder.

     Belém foi governada pelo PT durante oito anos e depois perdeu as eleições para o candidato Duciomar que se reelegeu e está fechado seu oitavo e último ano à frente do executivo.
    

Muitas das conquistas de participação popular implementadas pelo Partido dos Trabalhadores foram deixadas de lado pelo atual prefeito que soube se isolar no poder. Seu diálogo com a população é como a de um rei tirano que só escuta sua própria voz.

Esse regime ditatorial  o professor Alfredo Costa, escolhido candidato do Partido dos Trabalhadores  à prefeitura, promete resgatar e acredito que irá fazê-lo.

     Hoje em dia não se concebe um prefeito querer mandar sozinho sem praticar uma gestão compartilhada com seus secretários, vereadores, conselhos e lideranças comunitárias e a realização de audiências públicas.

     Desde a campanha política, os candidatos devem  deixar claro suas metas de governo e o compromisso de gerir os recursos que são do povo com honestidade e competência porque não adianta ser honesto e aplicar  mal ou aplicar uma parte e desviar a outra. O Governo  Federal, além do repasse do Fundo de Participação dos Municípios, concede várias linhas de crédito e transferências de recursos nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, lazer e esportes. Por isso a escolha do secretariado tem de ser mais técnica que política.

     Não cabe mais a velha e perniciosa prática de nomear pessoas desqualificadas mas que são parentes ou apaniguados.Essa prática leva à corrupção e aos desmandos.  Escolher  secretários competentes, exigir resultados e elaborar bons  projetos para atrair recursos federais como creches, praças de esporte e lazer, mercados e tantos outros. Isso é governar bem.  Por isso apoiamos  o professor Alfredo Costa e vamos à luta para retomar a prefeitura de Belém. Queremos ficar na história dessa cidade honrando os compromissos assumido com a nossa gente e governando para toda a população sem distinção, como é a marca do PT.