15 de abril de 2013

Governo Federal vai investir mais de 2 bilhões no Marajó e Tocantins.

       O Encontro de Prefeitos que compõe o Território da Cidadania do Marajó e baixo Tocantins com representantes de diversos órgãos do Governo Federal, foi um marco importante para o desenvolvimento socioeconômico das regiões. Representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do INCRA anunciaram investimentos de mais de 2 bilhões em diversos programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, com 750 milhões para atender 30 mil famílias; o Programa Água Para Todos, com 119 milhões beneficiando 36 mil famílias; 360 milhões para aquisição de alimentos e mais 342 milhões do Pronaf para assistência técnica, fomento e o programa de alimentação escolar, infraesturura e abertura de estradas. Para endossar os investimentos, ainda foi anunciada a doação de mais de 200 máquinas como retroescavadeiras e motoniveladoras a custo zero para as prefeituras que terão de dar manutenção, combustível e operadores. Parte dessas máquinas foi doada ano passado e o restante será entregue neste e no próximo ano.
      A Superintendência do Patrimônio da União (SPU), apresentou um cronograma de titulação de terras que vem sendo levado a efeito desde o ano passado e pretende documentar todas as terras urbanas e rurais em alguns anos. Esse esforço vem contemplar uma luta de décadas dos moradores de áreas que não possuiam titulação definitiva, impedindo a tomada de empréstimos e as transaçõs de compra e venda.
     Os números apresentados pelo setor da agricultura familiar são exemplo de que o campo é a salvação da lavoura. A produção agrícola familiar chega a 70% dos alimentos consumidos no Brasil; esse setor da economia já representa 10% do PIB brasileiro; 84% dos módulos rurais são da agricultura familiar e 30% do que é consumido na merenda escolar vêm dos pequenos produtores familiares. Eles também empregam direta e indiretamente 70% da força do trabalho no país.
    Esse auncios eram muito esperados pela classe produtora e política dessas regiões que se fizeram presentes no auditório da Sudam, nesta manhã.
     O secretário de agricultura de Cametá, Paulo Aviz, reconheceu que sua região deverá dar um salto de qualidade e de melhoria de vida das populações rural e urbana e que a região vai crescer não só com o dendê mas com produção de frutas, grãos, peixe em cativeiro e de outras atividadades como o fruto do inajá, que pode produzir tanto ou mais que o dendê e não necessita de ser produzido como uma monocultura.
     A presidente da Associação dos Municípios do Marajó,Consuelo Castro, destacou que a modernização da agricultura familiar e os investimentos sociais trazem novo alento ao arquipélago. Mas o Governo Federal deve desonerar alguns impostos, reconhecer que o custo Marajó é maior em todos os sentidos como no transporte de alunos em embarcações e construções de prédios públicos. E exemplificou com o programa Minha Casa Minha Vida, onde os custos de consrução são bem maiores.
     Consuelo prega um tratamento diferenciado para o Marajó abrindo mão de receitas como ICMS e outras taxas onde o Goveno Federal fica com mais de 70% do valor arrecadado e o os municípios com apenas 17%. Castro defende ainda um investimento maciço no setor de turismo,a indúsria sem chaminé, segundo ela, que poderá ser um divisor de águas na economia regional com a exploação do que o Marajó tem de melhor, suas praias, suas encantarias, a biodivefrsidade e a cultura de sua gente.

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