8 de dezembro de 2011

UM PLEBISCITO SEM MÁGOAS NEM RANCORES

 Quem acompanha este blog ou mesmo minha atuação parlamentar na Assembleia Legislativa, sabe que sempre me posicionei contra a divisão do Pará. Os motivos são muitos e estão contidos em diversos artigos divulgados aqui, em debates com a sociedade e nos meios de comunicação.

As pesquisas indicam  que mesmo nas regiões de Carajás e Tapajós,  os divisionistas  vêm perdendo espaço e a vitória do Pará unido está consolidada.

O que me atemoriza mais que o resultado das urnas é o desgaste desse plebiscito em termos políticos, socias e conjunturais. Muitas feridas estão sendo abertas nos debates entre os representantes das frentes e mesmo entre as populações  dessas regiões há um clima estranho de desavença, mágoas e rancores que não fazem bem a nenhuma das partes.
“ Na família em que todos brigam e falta o pão, ninguém tem razão “,  diz o dito popular.
O Pará é um estado rico com uma população pobre, onde em muitos lares falta o pão mas parece que todos querem ter razão.

Minha proposta é que, findo o plebiscito,  apaziguemos os ânimos, unamos nossas forças. Pensemos o Pará como ele é com suas diferenças, suas problemáticas e principalmente, como tirar proveito de todas as suas riquezas em benefício da maioria, independente da questão geográfica. Afinal, temos de dar destino certo ao nosso potencial econômico.

Temos as maiores reservas de minérios do planeta, um imenso rebanho bovino, o pescado e os mariscos abundantes  e a  maior floresta tropical do mundo. Agora vamos produzir biodiesel  à partir do dendê e começar a extração de petróleo de nossa costa atlântica.  Uma economia como essa, em uma área de 1,2 milhões Km² com imenso potencial turístico  e quase oito milhões de habitantes não pode ficar à mercê de pretensões políticas e fisiológicos.

Afinal, somos o centro do planeta terra, todos os olhos e atenções estão voltadas para nós, que somos o pulmão do mundo, o maior em capacidade de geração de energia elétrica, fundamental apra o crescimento econômico.

Temos de nos unir em torno dessas propostas de crescimento e desenvolvimento sustentável para o estado. Vamos cicatrizar nossas feridas com as seivas das florestas, lavar nossas mágoas com a pureza das águas de nosso rios e viver o presente e planejar o futuro.Que Deus nos abençoe e ilumine.


Deputado Valdir Ganzer

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