As pesquisas indicam que mesmo nas regiões de Carajás e
Tapajós, os divisionistas vêm perdendo espaço e a vitória do Pará unido
está consolidada.
O que me atemoriza mais que o resultado das urnas é o
desgaste desse plebiscito em termos políticos, socias e conjunturais. Muitas
feridas estão sendo abertas nos debates entre os representantes das frentes e
mesmo entre as populações dessas regiões
há um clima estranho de desavença, mágoas e rancores que não fazem bem a
nenhuma das partes.
“ Na família em que todos brigam e falta o pão, ninguém tem
razão “, diz o dito popular.
O Pará é um estado rico com uma população pobre, onde em
muitos lares falta o pão mas parece que todos querem ter razão.
Minha proposta é que, findo o plebiscito, apaziguemos os ânimos, unamos nossas forças.
Pensemos o Pará como ele é com suas diferenças, suas problemáticas e
principalmente, como tirar proveito de todas as suas riquezas em benefício da
maioria, independente da questão geográfica. Afinal, temos de dar destino certo
ao nosso potencial econômico.
Temos as maiores reservas de minérios do planeta, um imenso
rebanho bovino, o pescado e os mariscos abundantes e a
maior floresta tropical do mundo. Agora vamos produzir biodiesel à partir do dendê e começar a extração de
petróleo de nossa costa atlântica. Uma
economia como essa, em uma área de 1,2 milhões Km² com imenso potencial
turístico e quase oito milhões de
habitantes não pode ficar à mercê de pretensões políticas e fisiológicos.
Afinal, somos o centro do planeta terra, todos os olhos e
atenções estão voltadas para nós, que somos o pulmão do mundo, o maior em
capacidade de geração de energia elétrica, fundamental apra o crescimento
econômico.
Temos de nos unir em torno dessas propostas de crescimento e
desenvolvimento sustentável para o estado. Vamos cicatrizar nossas feridas com
as seivas das florestas, lavar nossas mágoas com a pureza das águas de nosso
rios e viver o presente e planejar o futuro.Que Deus nos abençoe e ilumine.
Deputado Valdir Ganzer
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