Quando cheguei junto com a minha família na Rod.Transamazônica no ano de 1972, a palavra ecologia sequer era conhecida ou empregada. A determinação do governo militar era "integrar pra não entregar". Derrubar a mata nativa que lá exisitia há séculos e em seu lugar plantar capim, arroz, cacau, pimenta, banana e mandioca. A floresta não valia nada.
Baseado nessa triste realidade, foram devastados milhões de hectares de mata nativa com castanhais, andirobas, maçarandubas, copaíbas, ipês e tantas outras espécies nobres que hoje estariam dando mais lucro que qualquer atividade econômica.
Mas o mundo deu voltas e a realidade agora é outra. A Amazônia se transformou na "menina dos olhos" dos cinco continentes e daqui sai uma quantidade imensa e variada de riquezas.
E eu, um ser político e social, tenho compromisso com essa nova realidade qu vive a amazõnia e particularmente nosso Estado do Pará à partir do governo do presidente Lula da Silva.
O asfaltamento das rodovias Transamazônica e Cuiabá/Santarém; o controle dos desmatamentos de áreas nativas, uma decisão difícil porém necessária e agora a construção da Hidrelétrica do Belo Monte
são indicadores do progresso naquela região do Xingu.
Fui recentemente à Altamira e visitei as instalações do nova usina hidrelétrica e fiquei impressionado com a grandeza do projeto.Daqui a seis ou sete anos teremos energia abundamente a barata para garantir que o Brasil alcance o patamar de 3° ou 4° nação mais desenvolvida do mundo.
Estamos cobrando das autoridades que formam o consórcio encarregado das obras que não deixem de lado a população nem o meio ambiente. Altamira, a principal cidade impactada, tem recebido aportes de recursos que serão investidos em infraestrutura de transportes como novo aeroporto, equipamentos sociais nas diversas áreas, qualificação de mão de obra e na produção de bens e serviços além de investimentos para pequenos e médios produtores e empresários.
E eu "caboclo" paraense de adoção, morro de felicidade ao ver que o futuro chegou para essa região onde estão brasileiros e brasileiras de todos os cantos do país mas se sentem paraenses possuidores de todas essas riquezas que encatam e surpreendem o mundo.
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