O crescimento vertiginoso verificado nas feiras agropecuárias de Tomé-Açu e Paragominas demonstram claramente como esses segmentos estão influenciando o desenvolvimento dessas regiões. Máquinas, equipamentos pesados e tratores totalmente automatizados com cabines refrigeradas; reprodutores e vacas das raças guzerá e nelore que atingem cifras de meio milhão de reais; empresas de atividades mineral anunciando novo projetos em jazidas de caulim, calcário, bauxita e manganês; a ampliação fantástica do projeto de dendê pra produção de biocombustível, alimentos e cosméticos nos remete a novos horizontes inimagináveis há 30 anos.
O mais interessante é constatar como o desenvolvimento sustentável sem agressão ao meio ambiente, pode conviver em harmonia com essa nova ordem no campo. O crescimento da apicultura com a produção de mel e derivados; as plantas medicinais ganhando espaço e interesse de pesquisadores; a expansão da agricultura familiar através de incentivos do governo, a criação de reservas extrativistas e o replantio de árvores em áreas degradadas demonstram que a Amazônia vem se reinventando e buscando alternativas viáveis e ecologicamente corretas.
O povo brasileiro já mostrou o seu valor em todos os momentos de sua história, seja no campo ou na cidade. Em breve o Brasil será a 5° economia do planeta embora nossa distribuição de riqueza ainda deixe a desejar.
Mas as milhares de pessoas que visitam essas feiras, os valores dos negócios fechados envolvendo milhões de reais e a alegria estampada no rosto dessa gente demonstram que estamos no caminho certo, que podemos produzir com menor impacto ambiental porque as fronteiras do mundo estão abertas para a Amazônia, para o Pará e para as regiões dos rios Capim e Acará. Que venha o futuro...
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