6 de maio de 2011

Mãe, para se reverenciar sempre


 Desde os primórdios da humanidade que a figura da mãe é bastante reverenciada principalmente pelos povos cristãos. Houve tempos, que por sinal estão voltando, que ela era a poderosa matriarca e  comandava o núcleo familiar.
Poetas, intelectuais, compositores, pintores, vêm prestado, através de sus artes, justas e sinceras homenagens a elas, as verdadeiras rainhas não só do lar. Até os machões, que não se dão ao direito de chorar, derramam lágrimas copiosas ao relembrar daquele ser tão especial em suas vidas.
Como perdi minha mãe na minha juventude, carrego profunda tristeza por não ter podido retribuir a ela tudo o que recebi de carinho, amor, afeto, respeito, solidariedade.
Mas como a mãe natureza é pródiga, concedeu-me uma esposa que além de ser mãe de nossos filhos, é meio que minha mãe também.
Dizem que por trás de um grande homem , está sempre a figura de uma mulher. Eu digo, ao lado de todo homem deve estar essa mulher. Bem próxima, caminhando juntos, se ajudando mutuamente. Porque o papel da mulher extrapola a função de “dar à luz”.
E ao homem não cabe mais a função de ser apenas o chefe da casa. A mulher, a mãe, a companheira, tem direito a mais. Ela quer um parceiro que divida as tarefas do lar, que acompanhe e contribua na educação dos filhos, que troque o futebol de domingo por um passeio em família, que lhe faça elogios e carinhos e passe segurança e apreço.
Presentes são bem-vindos mas não são tudo. A mãe mulher deseja o companheiro presente, a família unida para os bons e maus momentos.
Infelizmente nossa sociedade vivencia uma cultura de violência contra a mulher, as vezes dos próprios filhos. Contra essas injustiças, luto e lutarei sempre porque entendo que esses desvios são frutos da pobreza, da falta da impunidade, do consumo de drogas e do machismo que, infelizmente, ainda persiste como símbolo de uma cultura nefasta dos tempos coloniais.
A presidente Dilma que é mãe, sofreu nos calabouços da ditadura essa triste realidade. Mas o país evoluiu, as mães evoluiram, se organizaram, disputam com os homens o mercado do trabalho embora recebam remuneração menor que a do homem.
A “Lei Maria da Penha” se aperfeiçoa, o sistema de segurança já respeita a mulher em situação de risco. Uma nova realidade se espraia para que, no futuro breve, a mãe possa ter seu filho e gozar de mais tempo para amamentar e amar porque esse dom divino de Deus é uma dádiva única e eterna para elas.

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