Alguns municípios do interior, principalmente no Pará, tem menos de um médico para cem mil habitantes número recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Esse é um problema que agrava as estatísticas de qualidade saúde da população como um todo.
A presidenta Dilma tem feito um esforço monumental para atrair profissionais da saúde, mesmo oriundos de outros países, para preencher essas vagas em municípios onde os profissionais brasileiros não querem atuar, até pelas distâncias e também pela falta de estrutura, o que nem sempre é verdade. Mesmo municípios com hospitais bem montados têm dificuldade em atrair médicos, com salário de dez mil reais ou mais. No Marajó, as prefeituras chegam a pagar até 30 mil para esses profissionais e mesmo assim existe uma alta rotatividade.
Nosso ministro da saúde, Alexandre Padilha, está jogando todos os trunfos de sua pasta nesse programa que divide a opinião pública embora a maioria seja favorável à medida. Nada contra as entidades representantes da classe médica que defendem maior controle sobre esses profissionais, principalmetne estangeiros. Mas o país não pode ficar devendo tanto na área da saúde, uma das mais criticadas nos movimentos de rua e buscar soluções para melhorar o atendimento ambulatorial, hospitalar ou preventivo, que o mais recomendado através de programas como o Saúde da Família. Que venham os médicos, principalmene para as regiões mais carentes, e cumpram sua função sacerdotal de cuidar da nossa maior riqueza que é a saúde.